O Luto
Quando falamos em luto falamos de divórcio, mudança de país, perda de emprego, doença ou da própria morte de animais domésticos ou de um ente querido.
E se nos víssemos obrigados a sobreviver sem aquela pessoa? Como regressar à rotina ou suportar a dor dos que sofrem connosco?
Quando estamos perante o processo de luto infantil surgem ainda mais questões: será que a criança se apercebe? Será que deve participar nas cerimónias fúnebres? Como falar com uma criança sobre a morte? Devemos explicar o que aconteceu e como aconteceu?
Embora o luto seja um processo de todos, é tão dolorosamente de cada um. E aí percebemos que é preciso mais do que força de vontade e muito mais do que tempo.
Como saber se é necessária ajuda profissional?
Há sinais de alerta como tristeza intensa e prolongada, perda do sentido da vida, somatizações, alterações do sono, ou no caso da criança podem surgir dificuldades de separação, mudanças do humor, comportamentos de desafio e oposição, alterações do controlo de esfíncteres ou temáticas alteradas no jogo simbólico ou desenho.
Se esta sintomatologia for persistente no tempo, a sua frequência e intensidade aumentarem, ou quando continuar a parecer impossível tolerar o sofrimento, mesmo depois de ter feito tudo o que sabia, então é tempo de pedir ajuda especializada.
A consulta do luto destina-se a dar resposta a crianças, jovens e adultos, desde a notificação da morte à integração da perda, consolidada num espaço terapêutico seguro.
Mais informações: psicologia@institutodocerebro.com